O Dom de Línguas

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Mensagem  Admin Seg maio 23, 2016 8:21 am

"Por pessoas de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este meu povo; mesmo assim, não me ouvirão, diz Javé" (1Cor 14:21)

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O que é o dom de línguas de acordo com a bíblia?

É popular o chamado dom de línguas nas chamadas igrejas pentecostais espalhadas no mundo. Entretanto não é ainda popular o pensamento de que "a tua palavra, [Deus] é a verdade." (João 17:17). Deve-se lembrar, que, Jesus, ainda sendo o filho de Deus, não ousou pronunciar uma palavra se quer, em suas doutrinas, sem usar a sabedoria nas Escrituras. E suas parábolas, sempre foi destinada para melhor leitura da Palavra. Paulo, nosso amado irmão em Cristo, se preparou por 3 anos para pregar, e rejeitou querer consultar os primeiros apóstolos durante esse tempo (Gálatas 1:16-18). Pois ele sabia que mesmo Pedro, por exemplo, sendo apóstolo, era humano, sujeito a falhas em doutrina (Gálatas 2:11) e em seu viver. Isto nos leva a pensar em algo lógico e que não se pode negar: Obedecer primeiro a Palavra de Deus, depois, aos homens. Pense bem, por que Paulo não quis consultar os apóstolos? Será que ele não sentia nada, não sentia que Deus estava com eles? Meu amado, se reconhece o Espirito Santo não pelo que você sente, mas pelos frutos. Você sente sim, um conforto maior talvez, mas se Deus operasse dessa maneira, não precisaria pregar o evangelho, pois bastaria alguém conhecer uma igreja e pronto, saberia que aquela é ou não correta. Não foi a toa que Jesus alertou que haveria, no fim, muitos falsos profetas que enganariam até mesmo os escolhidos (Mateus 24:24). Entretanto Deus não trabalha assim. Deus trabalha de um jeito melhor: Ele nos deixou palavras irrepreensíveis nas Escrituras. Não use sua opinião pessoal, mas somente a própria bíblia (Isaias 28:9-10) , e será claro verdades reveladoras e transformadoras que te guiaram por toda vida. Deus escolheu seus ministros para auxiliar na pregação do evangelho, mas o evangelho já foi dado a mais de 2000 anos atrás. Somente se um ministro prega de acordo com o evangelho já dado, escute-o.
Então, depois de você saber que o que é que deve ser seguido por suma é as Escrituras, e não os homens, vamos estudar esse tema, usando apenas as Escrituras.
Embora muito popular na época apostólica, o único relato detalhado sobre a manifestação do dom de línguas é do ocorrido na festa dos pentecostes, segundo o livro de Atos, 2, que diz:
(1) "...no dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar" (3) "e eles viram línguas que foram distribuídas, como que de fogo, e que pousaram uma sobre cada" (4) "e, todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espirito Santo lhes permitia..." [Observe aí o verbo PERMITIR, ou CONCEDER. O Espírito Santo não fazia ninguém falar em outra língua, mas sim, PERMITIA que falasse. Vamos
entender isso mais para frente.] (5) "E em Jerusalém habitavam judeus, devotos, de todas as nações que estão debaixo do céu" [Imagine então, vários judeus, mui religiosos, que com certeza não davam créditos para as palavras de um cristão, de todos países que existiam na Terra, naquela época...] (6) "no propagar daquele som, aglomerou-se uma multidão de pessoas que ficaram confusas, pois cada pessoa os ouviam falar em sua própria língua" (7) "assustados e maravilhados, diziam: 'Mas como! Não são galileus, todos estes homens que estão falando?'" ( 8 )" 'Como pois, que cada um de nós os ouvimos na nossa própria língua nativa?' "Os judeus presentes naquele grande acontecimento, presenciaram algo estranho e maravilhoso: Os apóstolos, galileus (povo que falava apenas o aramaico), ganharam instantaneamente o conhecimento das línguas dos judeus que os escutariam posteriormente. É por isso, que no tal dom, o Espírito Santo PERMITE, através deste "ensino sobrenatural de línguas", ele não fala por ninguém, mas ensina a falar. Tudo para a melhor pregação do evangelho. Afinal, na época não era tão fácil encontrar tradutores. Vendo a necessidade, Deus os permitiu falar em outras línguas. Foi realmente um dom de Deus, um presente de Deus.
Observe que os ouvintes eram judeus devotos, consequentemente, eram descrentes. O que nos revela que os apóstolos ganharam o dom de falar em línguas. Não aconteceu o contrário, os judeus não ganharam o dom de interpretar línguas estrangeiras, já que esse também é um presente de Deus aos que já se converteram à Ele. Entretanto, nesse "falar sobrenatural de outros idiomas", muitos, 3000, judeus se converteram a Jesus Cristo. Pois o "falar em línguas" (lembrando que a palavra do português 'línguas' usada no original grego é a mesma que indiscutivelmente significa apenas 'dialetos') é um sinal para os descrentes. Qualquer pessoa ficaria maravilhada em ver um grandioso acontecimento como esse!
Em 1Corintios 14:2, Paulo aconselha, aos que receberam o verdadeiro dom de línguas, para falar consigo mesmo, pois a Deus fala em mistérios. A razão desse dito de Paulo foi que, muitos receberam o dom de línguas e o usava indevidamente na igreja. É como se Paulo dissesse: "Aquele que falar em um outro idioma, que é desconhecido na igreja local, use para falar em segredo com Deus, pois só ele o entenderá". Também, Paulo explica: (9) "... se com a tal língua não pronunciardes palavras bem distintas, como se entenderá o que se diz? Estareis como que falando ao ar". Observe que Paulo é contra ao que fala em uma língua que não se entende. Porque, no verdadeiro dom de línguas, a língua é idioma, portanto algum estrangeiro entenderá. "Se eu não souber o sentido do som, serei estrangeiro para o
que fala, e o que fala para mim será estrangeiro"_mais uma vez, é observado de que no verdadeiro dom de línguas, o estrangeiro reconhece que a pessoa que em outra língua fala, fala como um estrangeiro, um bárbaro. Portanto, no verdadeiro dom de línguas, o que recebeu o dom de falar em línguas, fala em uma língua reconhecida por estrangeiros! (14-15)"...Se eu falo em línguas, o meu espírito ora, mas meu entendimento é infrutífero. O que faço então? Orarei com o espírito, mas também com o entendimento..." Paulo recomenda a não orar, ou cantar, em frente à igreja, em outra língua, que aprendeu no Espírito Santo, pois a igreja
não entenderá. (leia o verso 13). (16)"De outra forma, se tu louvares com o espírito, como dirá amém o indouto sobre tua ação de graças, já que não sabe o que dizes?" A palavra indouto quer dizer 'ignorante', no sentido de 'pessoa que não tem conhecimento de tal', não tem nenhum sentido espiritual, mas sim, 'falta de conhecimento humano'. Ora, se o indouto não entenderá, é por que aquele que conhece a língua, e a aprendeu, sem sendo necessário um entendimento espiritual, a entenderia. Por isso, aquele que fala em outra língua pelo espírito deve procurar também aprender a traduzir a tal língua, para saber que a igreja também se edifique, e assim traduzir ao indouto que não aprendeu o tal idioma. (23) "Se pois, toda a igreja se reunir num local, e todos falarem em outras línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão que estais loucos?" Se você só fala o português, e entra num local para onde foi convidado a ir e conhecer a Palavra de Deus e todos estão a falar línguas estranhas, isto é, idiomas estrangeiros, com certeza você não acharia normal, acharia que todos estão loucos! Foi esta mal impressão que Paulo combatia de que na igreja de Corinto não houvesse. O principal objetivo desse dom era para que o evangelho fosse pregado aos gentios, e isso que Paulo queria ver a acontecer nas igrejas. (6) "Se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse por meio de uma revelação, de conhecimentos, de profecia ou de doutrina?"
Paulo conhecia mais idiomas do que todos da igreja de Corinto: (18) "Dou graças ao meu Deus, pois falo mais línguas do que vós todos." Assim, Paulo conseguia compreender qualquer coríntio que falava em outros idiomas por meio dessa capacidade de falar em idiomas estrangeiros, presenteado pelo Espírito Santo.
Qual a utilidade? Por que não vemos mais esse dom? O que acontece com aquele que fala em língua 'celestial'?
Segundo o "Dicionário Vine", da editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), dom de línguas é: “O dom sobrenatural de falar em outro idioma sem tê-lo aprendido.”
E, de acordo com os diversos dicionários linguísticos, idioma é definido como: “Língua própria de um povo, de uma nação; vernáculo”. Então o que seria o fenômeno de “línguas estranhas” visto no movimento pentecostal?
Em qualquer parte das Escrituras, jamais se encontra relato de alguma língua 'celestial'!!! Alguns usam a passagem de 1Coríntios 13 para afirmar que o que 'falam' é língua de anjos. Primeiro, que se existisse uma língua angelical, seria uma língua racional, lógica!
Segundo, Paulo nunca afirmou a existência de uma língua angelical. Ele escreveu: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e a dos anjos..." "Ainda" expressa condição, portanto Paulo não afirmou nada, apenas citou como exemplo, para o leitor entender o quanto vale o dom de amar. De mesmo modo, ele citou: (3) "ainda que entregasse meu corpo para ser queimado...", portanto são apenas exemplos de condições, e não dons, ou qualquer afirmação. Isso contradiria toda as Escrituras, já que os anjos falam em línguas humanas para homens. Por que então, nós, humanos, falaríamos uma língua angelical? Valendo lembrar também, que o dom é chamado de dom de línguas (ou também do grego, 'dialetos') não se trata de uma só língua. Seria o mesmo se eu dissesse que "ainda que eu fosse para a lua pregar aos ETs, sem amor, eu nada seria"_foi no mesmo sentido usado por Paulo: ele e eu (neste exemplo) não afirmamos nada, apenas colocamos um exemplo condicional para demonstrar o quanto vale o amor (mais do que qualquer dom).
Em Marcos 16:17, Jesus Cristo fala que os cristãos falariam novas línguas. Vale lembrar também, que no grego existe duas palavras distintas para 'nova'(o)(s): Uma para novo no
sentido de que não existia ("neo"), e outro para coisas já conhecidas. Jesus usou a segunda ("kainas"). Seria como se ele dissesse: "falarão outras línguas", outras, que já eram conhecidas. Seria a mesma palavra usada para 'olha, comprei um carro NOVO', mas o carro só é novo para você, por que ele já existia antes de você comprar.
Uma pesquisa revelou que, uma pessoa quando muito influenciada pelos próximos, pode fazer o que o próximo faz, inconscientemente. Os locais que auxiliam são os que são mais agitados. Isso é o que acontece em todos lugares com o falso dom de línguas, como igrejas pentecostais, alguns centros espíritas, algumas igrejas católicas, etc.
A ciência divina, a ciência humana é incapaz de compreender. Se a ciência já realizou testes que comprovam que tais acontecimentos são transes psicológicos, quer dizer que não se trata de nada divino, ou espiritual. Em Corinto havia muitos que não sabiam usar o verdadeiro dom de línguas, e também muitos que falavam língua estática(o falso dom de línguas), mas Paulo combateu, escreveu explicitamente o que é o dom, e como deve ser utilizado. Não é novidade, sempre houveram muitas seitas religiosas que falavam língua estática (que não é racional, não tem uma 'gramática' sábia, e nem sintaxe) para se comunicar com seus deuses, pois os deuses delas não são como o nosso, dos cristãos, para o qual conversamos livremente e racionalmente.
"Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis." Portanto, o verdadeiro dom de línguas, em sua verdadeira função, não desempenha nenhuma função, ou, não é nenhum sinal para com os que, em mesma fé já são cristãos, mas sim para pregar o evangelho. O dom de línguas, verdadeiro, teve que existir para a pregação do evangelho a infiéis que falavam uma língua nativa estranha, isto é, os estrangeiros que não eram crentes e não falavam os idiomas usados pelos primeiros cristãos. Foi a partir desse dom que todo o mundo hoje, conhece ou ainda pode conhecer o evangelho. Em meio a tantas tecnologias e meios rápidos de tradução, esse dom não é muito distribuído pelo Espírito Santo. É muitas vezes desnecessário, e por isso, Deus em sua sabedoria evita atualmente, de distribuir, para não haver mal uso. Um dos últimos casos, aconteceu na África do Sul. Um missionário pregador – que falava apenas a língua inglesa – subiu ao púlpito de uma igreja que só tinha congregantes que não falavam em inglês, e então, falou em africâner. Depois desse episódio, ele não falou mais em línguas estranhas (dialeto estrangeiro) , pois o Espírito Santo não mais permitia (esse "ensino" dado pelo E.S. só é dado na necessidade). Esse dom é maravilhoso!


PARTE 2

Paulo de Tarso


Continuaremos a falar sobre o dom de línguas, mas desta vez enfatizaremos a "língua estranha" citada por Paulo em 1Cor 14:2.

Primeiro, vamos responder à pergunta: "Paulo falava língua de anjos?" "Εαν λαλω τας γλωσσας των ανθρωπων και των αγγελων, αγαπην δε μη εχω, εγεινα χαλκος ηχων η κυμβαλον αλαλαζον."(1 Coríntios 13:1) Traduzindo: "SE eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver amor, tenho-me tornado como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine."A maioria das traduções citam "ainda que eu falasse". Segundo qualquer dicionário confiável da língua portuguesa, "ainda que" expressa uma condição, da mesma forma da palavra "se". E, tal expressão grega, "εάν"(eán) ou "αν"(an) se traduz como "se" ou "caso". Portanto, Paulo NÃO afirma a existência de um idioma angelical, e também afirma "caso eu falasse"/"se eu falasse"/"ainda que eu falasse" a língua dos homens e dos anjos – ele não afirma se falava as línguas dos homens e dos anjos. Ele afirma sim, que falava vários idiomas humanos (14:18) mas não sabemos se falava também a língua angelical (se existisse). E quanto à 1Cor 14:2, o único verso usado para defender a doutrina da língua estática? Vamos analisar: "Pois quem fala em língua não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios." (NVI) Vamos deixar claro: Mistério significa segredo. "Em espírito" pode ter 2 sentidos: "Por meio do Espírito Santo provido de Deus"; e "em seu próprio espírito" . O sentido usado aqui, é o explicado no verso 28: "fale consigo mesmo, e com Deus." Sabendo de tais significados, o verso é interpretado da seguinte maneira: "Quem fala em outro idioma, não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende, mas fala em segredo, consigo mesmo e a Deus." Agora, sabendo os significados das palavras, entendemos facilmente. Quando Paulo cita "idioma", que em muitas traduções descrevem como 'outra língua', 'línguas', ou 'língua estranha', ele enfatiza de que se trata de um idioma que é estranho aos coríntios. Por exemplo, se eu falo português, a língua portuguesa é uma língua estranha aos americanos. Consequentemente, sou um estrangeiro, um bárbaro, aos americanos (verso 11), pois falo uma língua estranha na qual, para uma igreja que só tem americanos, NINGUÉM ENTENDERÁ o que falo. Isso que ocorria na igreja de Corinto: havia quem lá visitasse que falava uma língua estranha, que ninguém, daquela igreja, entende. Paulo descreve então, o que se ocorre em uma igreja onde chega um estrangeiro, e sua fala não é traduzida. Em consequência a tal fato, o estrangeiro deve calar-se e falar consigo mesmo, e com Deus. Se de fato, se tratasse de língua estática, haveria as seguintes contradições: 

*Numa igreja pentecostal, a língua estática é falada em PÚBLICO, e não em segredo com Deus;

*Numa igreja pentecostal, a língua 'estranha' pode ser 'interpretada', consequentemente, não será um segredo entre o que está falando e Deus; 

*Numa igreja pentecostal, creem que falam língua angelical. Porém, falam em público, e acham que só Deus entende. Meu amado, como que só Deus entende, se a pessoa está falando em público? Os anjos, inclusive os supostos anjos caídos, entenderiam, e mais uma vez deixaria de ser um segredo, e deixaria de se encaixar no que diz o verso!
Continuando: Vamos ler o verso 14: "Se eu oro em outro idioma, o meu espírito ora, mas meu entendimento não gera frutos." Como já dito, falar em espírito quer dizer falar com seu próprio espírito. Exemplo: Se eu falar em português numa igreja americana, estarei falando em espírito, isto é, para mim mesmo, e não para a igreja. A melhor coisa para se fazer nesse caso, é se calar, e falar em segredo (pelo pensamento, calado) com Deus. Paulo recomenda "orar com o entendimento" (verso 15). O que ele quis dizer? Ele deixa claro nos versos 13 e 14: "O que fala em outro idioma, ore para que o traduza. Pois se eu oro em outro idioma, o meu espírito ora, mas meu entendimento não gera frutos." Falar com o entendimento é simplesmente a pessoa falar, entendendo o que se diz segundo o idioma local, para traduzir. Exemplo: Se eu falar português na igreja americana, estarei falando apenas em meu espírito. Mas se eu falar e em seguida traduzir, estarei falando com entendimento, segundo os que me ouvem. Meu entendimento gerará fruto, e não mais falarei por meu espírito, mas sim toda a igreja receberá edificação. Como se explica uma hipnose? Como se explica a epilepsia? Como se explica os êxtases causados pelas drogas? Como se explica as línguas extáticas das igrejas pentecostais, de alguns centros espíritas e de algumas igrejas católicas? Todos estes fatos são explicados pela ciência! Como, que tal língua extática pode ser um dom adquirido pela fé, se a fé é o "o firme fundamento das coisas que não se veem"? E a ciência vê o motivo de sua causa, com total fundamento comprovado. 
Examine as Escrituras, pois nela encontramos o caminho, a verdade e a vida.

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